A greve da Policia Civil decretada nesta segunda-feira, 18, é um forte golpe na política de segurança pública do governo do Estado. A paralisação por melhores salários já vinha sendo anunciada há dias pelas lideranças do Sindicato os Policiais, que aguardavam uma agenda para negociar com o próprio governador, Renan Filho (PMDB).

Hoje os policiais querem equiparar o piso salarial a 60% da remuneração dos delegados, pagamento de risco de vida, revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), implantação e pagamento retroativo das progressões salariais.
O Sindpol informou que, durante a greve, apenas os flagrantes serão realizados, enquanto todos os outros serviços serão paralisados.
Logo depois da deflagração do movimento, os grevistas fizderam um ato público em frente ao Palácio do Governo e chegaram a fechar a rua com um carro de som. Os grevistas prometem esse tipo de ação a cada fim de tarde em Maceió.
O governo tem agora sua preocupação redobrada, uma vez que a conjuntura econômica não é animadora e isso implicará em reajustes mínimos de salários para os servidores.
A expectativa do Sindpol, no entanto, é que o Palácio chame as lideranças para negociar nesta terça-feira.