29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
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Sem visão lúdica: CRB não depende só dele, mas do imponderável também

É preciso estar atento e forte, afinal, se o Brasil não é para amadores, imagine o futebol…

Torcedor regatiano sonhando junto com o acesso à série A do futebol

O torcedor regatiano amanheceu o dia seguinte com uma pulga atrás da orelha, sem saber exatamente o que acontece com a equipe dentro de casa.

E agora vivendo um cenário que não lhe alegra. O time do CRB não venceu o CSA no clássico deste sábado, jogando no Rei Pelé e a consequência do empate insosso foi ficar fora do G-4.

Já os azulinos comemoram como se fosse o título da competição.

Isso por que o Galo agora é o quinto colocado com 48 pontos e o CSA assume a sexta colocação, embora com 6 pontos de diferença para o CRB.

O que faz falta atualmente no Regatas são os gols. Diga-se, os gols perdidos em partidas jogadas no Rei Pelé, que não resultaram em vitórias mais que necessárias.

Afinal, são 6 partidas sem ganhar como mandante do jogo e isso faz uma diferença significativa.

Não se desmerece a campanha realizada até aqui, mas desde o inicio se colocou para o torcedor que o objetivo é o acesso.

E aí há quem diga: -Ah, o Galo só depende dele.

Mas não é bem assim. Depende dele e de muitas outras coisas mais, inclusive do imponderável, no mundo tortuoso do futebol.

Todo cuidado é pouco e os exemplos são muitos. É preciso não esquecer. “O Galo só depende dele” é uma mera visão lúdica.

O CRB vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Botafogo no gramado. Mas, no jogo como um todo, não apenas ele. Aliás, a sede da CBF é lá.

E o pior: a obrigação regatiana é de vencer, se quiser continuar o sonho do acesso.

Um resultado que não seja a vitória será o prenúncio de que o sonho acabou.

Portanto, “é preciso estar atento e forte”, como diz a canção.

Afinal, se o Brasil não é para amadores, imagine o futebol…

 

One Comment

  • Avatar Fernando Dacal Reis

    Como a maioria dos times da série B, os treinadores jogam para bao perder, não sabem ser ofensivos, o CRB não tem capacidade de tomar a iniciativa de atacar e ser eficiente quando o faz, por isso, a pífia campanha em seus domínios. Já quando joga fora, fica na espera de uma falha do adversário que tem obrigação da vitória, exemplo recente foi o jogo do Náutico. Alie-se a isso que nosso elenco é um time de empresários, sem nenhum jogador formado na casa entre os titulares, falta, pelo menos, um de sangue vermelho, que tenha um pouco de paixão pelo Galo.
    Apesar de tudo acho que são grandes as chances de classificação, temos chances de retornar do Rio com um bom resultado e seguirmos em frente. Avante Galo!

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