23 de março de 2025Informação, independência e credibilidade
Policia

Serial killer de Maceió confessa morte de idosa e homem preso há 6 anos pelo crime é solto

Genilda Maria da Conceição, de 75 anos, foi assassinada na frente do neto de 10 anos em 2019

O serial killer de Maceió, Albino Santos de Lima, que tirava selfies nos túmulos de suas vítimas, confessou mais um homicídio. Este seria o 18º dele: a idosa Genilda Maria da Conceição, de 75 anos, assassinada na frente do neto de 10 anos. O crime contra a idosa aconteceu em 2019, na Chã da Jaqueira.

Foi o advogado do serial killer, seu advogado Geoberto Bernado, que informou a confissão. No celular de Abino constava o o nome completo da idosa e data em que cometeu o assassinato. O laudo pericial da balística também atribuiu o crime a Albino.

“Apesar da confissão, ele não se sente uma pessoa criminosa, ele se intitula um justiceiro alagoano. Todas as pessoas mortas, segundo ele, faziam mal. Já solicitei que uma junta médica avalie a sanidade mental dele. Ele disse que cometeu o crime porque estava tomado por um espírito. Imagino que ele tenha uma dupla personalidade, mas isso deve ser avaliada por um corpo médico”. Geoberto Bernado, advogado.

Inocente

Após o assassinato da idosa, 6 anos atrás, Antônio Guilherme dos Santos e outros dois irmãos dele pela morte da idosa. O próprio neto de Genilda, que tinha 10 anos, reconheceu Antônio como autor dos disparos. Mas após a confissão de Albino e a comprovação balística feita pela Polícia Científica, Antônio foi solto.

“A defesa pede a absolvição dos réus pelos crimes, uma vez que há provas suficientes de que os crimes foram atribuídos para Albino. As investigações foram iniciadas e um retrato falado do suspeito do crime foi feito, a única testemunha ocular do crime foi o neto de 10 anos da vítima, que à época, reconheceu Antônio como o autor dos disparos”. Defesa de Antônio.

Serial Killer

As primeiras vítimas identificadas de Albino moravam na região da Ponta Grossa, em uma raio de 800 metros da residência onde ele foi localizado e preso.

O celular foi formatado, mas peritos conseguiram recuperar credenciais e recuperar arquivos de mídia. Entre eles, havia dois diretórios específicos: um chamado ‘odiada Instagram’ e outro, ‘morte especiais’.

Albino costumava fazer fotos nos túmulos de suas vítimas, enterradas em cemitérios públicos de Maceió.