O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Alagoas (Sindicombustíveis-AL) acendeu seu sinal de alerta, nesta terça-feira, depois da Petrobras anunciar que não poderá atender a todos os pedidos de fornecimento de combustíveis para novembro.
A estatal considerou “atípica” a demanda muito acima dos pedidos de abastecimento solicitados nos meses anteriores, que seria maior que sua capacidade de produção. E que para cumprir estes pedidos, só com solicitações realizadas com muita antecedência.
Para amenizar o cenário, a Petrobras comunicou que a demanda poderá ser absorvida por empresas importadoras do setor, mas isto não diminui o risco de desabastecimento, segundo o Sindicombustíveis-AL.
Em seu reajuste mais recente no início deste mês, a Petrobras anunciou aumento de 7,2% no preço da gasolina, com o valor final do produto podendo chegar a R$ 7 em Alagoas. Hoje, a gasolina mais cara vendida no estado custa R$ 6,86.
Nota do Sindicombustíveis-AL
O Sindicombustíveis Alagoas enxerga com bastante preocupação a confirmação da Petrobras de que ‘para novembro, recebeu pedidos muito acima dos meses anteriores e de sua capacidade de produção’ e que ‘apenas com muita antecedência, conseguiria se programar para atender essa demanda atípica’.
O risco de desabastecimento de combustíveis no país no momento em que estamos ansiando por uma retomada econômica com o fim da pandemia, acende um alerta e traz inquietação não só com os postos de combustíveis que compõem a nossa categoria, mas também com toda população, uma vez que a escassez de produtos no mercado impactam o andamento da sociedade em geral.