A maioria dos parlamentares da bancada alagoana na Câmara Federal votou contra a taxação das grandes fortunas brasileiras, que são isentas e pagar impostos.
A proposta estava contemplada dentro do arcabouço da Reforma Tributária que está sendo votada na casa. A proposta do Imposto Sobre Grandes Fortunas (IGF) foi rejeitada por 262 contra e 136 a favor.
Da bancada alagoana, apenas os deputados Luciano Amaral (PV) e Paulão (PT) votaram para a taxação dos milionários. Contra a proposta e favor dos ricos brasileiros votaram os deputados Marx Beltrão e Fábio Costa, ambos do PP, além de Alfredo Gaspar (União) e Rafael Brito (MDB).
Estiveram ausentes da votação os deputados Daniel Barbosa (PP) e Isnaldo Bulhões (MDB). Enquanto presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP) também não votou.
A emenda proposta pela bancada do Psol estabelecia um tributo anual, com alíquotas de 0,5% (de R$ 10 milhões a R$ 40 milhões), de 1% (acima de R$ 40 milhões até R$ 80 milhões) e de 1,5% (acima de R$ 80 milhões) para as empresas e os super ricos brasileiros.