O futuro do ex-presidente Fernando Collor será definido na próxima segunda-feira, após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirar u o pedido de destaque no julgamento, que discute a manutenção ou não da ordem de prisão.
A análise do caso será retomada na segunda-feira (28), às 11h, no plenário virtual da Corte.
Gilmar Mendes havia solicitado o destaque que levaria o julgamento para o plenário físico. Mas, recuou da decisão, permitindo que a análise prossiga no plenário virtual, onde não há debates entre os ministros — apenas o registro dos votos no sistema eletrônico do STF.
Quando solicitou a mudança do procedimento para o julgamento em plenário, o placar para a prisão imediata já estava era de 6 votos a 0 a favor da decisão de Alexandre de Moraes.
Condenado
Collor foi condenado a 8 de prisão porque a maioria dos ministros da corte suprema entendeu ter ficado comprovado que ele recebeu R$ 20 milhões de propina entre 2010 e 2014 para facilitar a construção de obras da UTC Engenharia na BR Distribuidora usando sua influência política como senador.
Além da prisão, Collor foi também condenado a pagar multa em 90 dias, pagar R$ 20 milhões de indenização por danos morais (em conjunto com outros dois condenados e, ainda, não vai poder exercer cargo ou função pública “pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade aplicada”.