Subprocurador, Nívio de Freitas Silva Filho, foi direto quando reclamou com o o procurador-geral da República, Augusto Aras: ele está ‘muito preocupado’ com sua “baixa remuneração” na PGR. Segundo ele, os R$ 42,2 mil brutos que recebe dificilmente chegam ao final do mês. Se pra ele está difícil, imagine os demais brasileiros que recebem salário mínimo, ou por fora da carteira ou estão desempregados.
“É uma situação aflitiva. Há uma quebra de paridade. Confesso que estou ficando muito preocupado se tenho condições de me manter no exercício da minha função. Facilmente posso demonstrar para todos como é oneroso para mim o exercício do cargo de subprocurador-geral da República. Tenho que manter aqui residência, todas as despesas e me preocupo profundamente”. Nívio de Freitas Silva Filho, subprocurador.
Nívio de Freitas foi um dos que se candidatou à lista tríplice para ser procurador-geral da República. Atualmente, despacha na 4ª Câmara de Coordenação e Cooperação do MPF, que cuida de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural. E parece ter dificuldade em controlar o orçamento da própria família, já que só em janeiro, somando com a gratificação natalina, ele recebeu quase R$ 75 mil. O que é longe de ser um “miserê”.
País nenhum se sustenta com uma atividade meio, pouco produtiva e fácil de ser replicada por algoritmos, ser remunerada em tão alto patamar. Advogados públicos, vocês são os próximos dinossauros, se não se segurarem no lobby serão extintos!
Ora, de ele acha que ganha pouco, que se demita e vá pra iniciativa privada. Quer extorquir ainda mais os pobres com impostos para sustentar esse salário de marajá
Vai estudar pra tentar chegar onde ele chegou e verá que o salário dele é baixo, face a preparação requerida. Um advogado com metade dessa preparação ganha o dobro.