19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

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Mourão na mosca: ‘Tá tudo sob controle, mas não sabemos de quem’

Blog, Marcelo Firmino, Política
A esperteza do general Mourão em determinados momentos incomoda o Palácio do Planalto, principalmente diante do caminho atabalhoado do presidente Jair Bolsonaro. Mas, como disse o próprio Mourão: "Tá tudo sob controle, mas não sabemos de quem". O general fala com a propriedade de quem vive com intensidade nos corredores e gabinetes dos palácios refrigerados da capital Federal. Há que se perceber que ele está prenhe de razão. Não fosse assim, Bolsonaro não teria recuado do que disse anteontem (domingo,19,) no meio da galera que defendia a intervenção militar, o AI-5 e o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. E lá fez um discurso empolgado, apesar da tosse seca. Não fosse assim, Bolsonaro ontem, segunda-feira,20, não teria chamado as lideranças do Centrão (
Arthur Lira diz que governo Bolsonaro tem articulação ‘nula’ no Congresso

Arthur Lira diz que governo Bolsonaro tem articulação ‘nula’ no Congresso

Política
Um dos principais articuladores do centrão e da Câmara, o deputado alagoano Arthur Lira (PP-AL) afirmou em entrevista ao UOL que o governo Jair Bolsonaro (sem partido) tem articulação "nula" dentro do Congresso e terá dificuldades para aprovar novas reformas, em 2020. "Aparentemente, Bolsonaro quer acertar, o problema está na estrutura abaixo dele, que não está engrenada, a articulação, os ministérios. É difícil quando um governo não reúne com os líderes para conversar. Ignorar os partidos é um erro político de articulação." Arthur Lira (PP-AL). O deputado (que segundo a Veja acumulou fortuna com propinas) afirma que nenhum projeto entra na pauta da Câmara sem apoio do centrão, grupo informal composto por DEM, PP, PL, Republicanos, MDB, PSD e Solidariedade e responsável pela condução
Comprou, agora pague: Centrão cobra R$ 3 bi após aprovar Previdência e esvazia pautas

Comprou, agora pague: Centrão cobra R$ 3 bi após aprovar Previdência e esvazia pautas

Política
O governo Jair Bolsonaro (PSL) está cada vez mais sendo cobrado pelos parlamentares do centrão para receberem o pagamento de R$ 3 bilhões em emendas negociadas para aprovação da reforma da Previdência, aprovada há 15 dias. Líderes do centrão, formado pelos partidos como DEM, PP, PL, Solidariedade e PRB, se reuniram na noite de terça (20) com Rodrigo Maia (DEM-RJ), na Residência Oficial da Câmara, com representantes do governo e na tarde de quarta (21) fizeram outro encontro para tentar negociar com o governo. Em um claro "tomá lá, dá cá", outrora tão criticado por Bolsonaro, a quantia foi a maneira que o governo conseguiu encontrar para convencer (comprar) alguns voto, um dia antes da votação, para aprovação da nova Previdência. Agora, os deputados reclamam que o governo não deix
Governo dará R$ 40 mi em emendas para cada deputado que aprovar reforma

Governo dará R$ 40 mi em emendas para cada deputado que aprovar reforma

Política
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ofereceu um extra de R$ 40 milhões, em emendas parlamentares até 2022, a cada deputado federal que votar a favor da reforma da Previdência no plenário da Câmara. Isto representa um acréscimo de 65% no valor que cada deputado pode manejar no Orçamento federal de 2019 para obras e investimentos de infraestrutura em seus redutos eleitorais. Hoje, os congressistas têm direito a R$ 15,4 milhões em emendas parlamentares. Com os R$ 10 milhões extras por ano, esse valor pularia para R$ 25 milhões. A proposta foi feita na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na semana passada, foi confirmado por líderes de cinco partidos governistas e a proposta envolve deputados do DEM, PP, PSD, PR, PRB e Solidariedade. Partid
Sigilos de dados sobre reforma da previdência revolta centrão na Câmara

Sigilos de dados sobre reforma da previdência revolta centrão na Câmara

Política
O governo ganhou um problema de última hora nas negociações com o chamado Centrão - grupo informal composto por PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade - para votar a proposta da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Já havia, até o feriado, praticamente um acerto entre esses partidos e o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, para alterar pontos que não comprometessem a economia estimada pela equipe econômica. Mas a revelação, feita pela Folha de S.Paulo, de que o governo mantém em segredo cálculos que embasaram a elaboração da proposta causou revolta entre deputados do Centrão. "Há dois meses eu estou dizendo a vocês que, por ocasião da comissão especial, quando vamos discutir o mérito [da proposta], nós iremos decodificar e ref