19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

Tag: mito

Tocando o terror: mulher presa por bater panela e cozinheiro preso por reclamar

Tocando o terror: mulher presa por bater panela e cozinheiro preso por reclamar

Blog, Brasil, Marcelo Firmino
Em dia de passeio de moto de Jair Bolsonaro e apoiadores pelas ruas de Porto Alegre uma mulher, com mais de 40 anos, fez seu protesto batendo panela. Ela não sabia que agora é proibido se manifestar contra o rei. Resultado: Foi presa como uma terrorista que estava ameaçando as vidas dos motoqueiros com uma arma pra lá de mortal: uma panela. Não foi outro o destino de um cozinheiro que, pelo Facebook,  reclamou que iria cozinhar para o motoqueiro mor. Eduardo Lazzari, o cozinheiro, trabalhava no  Hotel Spa do Vinho, em Bento Gonçalves (RS). A Polícia Federal o prendeu. No Face, antes da prisão, ele reclamou: "Vou ter que cozinhar para este diabo ainda, que raiva”. Não imaginava o cozinheiro, que o rei não aceita quem se posicione contra ele. O rei quer flores, gritos de urra

O dia em que o Considerado foi ao cercadinho do Alvorada e bateu boca com o mito

Blog, Pequeno Polegar
De quarentena em casa, como cuidador de duas idosas, a avó Nildinha e a Cega Dedé, de PJ, Considerado já meio estressado com o noticiário da pandemia, as diatribes do Presidente Jair Bolsonaro e o destrambelhamento de parte dos seguidores do chefe da nação, resolve cometer uma loucura. Num estalo, cismou de ir a Brasília para dizer "umas verdades" ao presidente. -Onde já se viu 7 mil mortos no País, até agora, por causa do vírus, e esse cara dizer que era uma gripezinha? - Falou consigo mesmo. E, revoltado, continuou sua falação dentro do que considerou uma aberração praticada por um governante. - O povo morrendo e esse homem fazendo piadas, dando rolé nas ruas de Brasília, tossindo na cara das pessoas, limpando o nariz com a mão e com ela suja apertando as mãos de outras pessoas

O mito ruiu e a máscara de Jair Bolsonaro cai em plena pandemia

Blog, Marcelo Firmino, Política
A máscara, tão essencial nesses tempos de pandemia, desnudou de vez a cara de Jair Bolsonaro. O episódio da demissão do delegado Maurício Valeixo, da direção da Polícia Federal, e da saída de Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça, expuseram, ainda mais, a face de um homem incapaz de conduzir os destinos do País. Os prints de uma conversa de WhatsApp, revelados por Moro, mostram um presidente da República tentando esconder a criminalidade que o cerca ou, no minimo, varrer para debaixo do tapete os inquéritos contra familiares seus e mais 10 ou 12 parlamentares ligados ao PSL, ex-partido dele. "Este é mais um motivo para a troca". Diz Bolsonaro em uma das conversas, após encaminhar a Moro a notícia do site O Antagonista sobre os parlamentares alvos dos inquéritos federais. Desp

No samba do crioulo doido, Bolsonaro pode até virar Maria Fumaça

Blog, Marcelo Firmino
Quando Stanislaw Ponte Preta criou, em 1968, o Samba do Crioulo Doido – paródia musical sobre a confusão política no Brasil imperial – não imaginava jamais que o seu texto fosse transcender épocas e se manter tão atual. A confusão era tamanha na letra do samba que a escrava Chica da Silva queria obrigar a princesa Leopoldina a se casar com Tiradentes. Em síntese: “o bode que deu vou te contar”. Tal como no Brasil de hoje, na pandemia do coronavírus e nas trapalhadas horrendas provocadas pelo gabinete palaciano no Planalto Central, a partir do próprio presidente Jair Messias Bolsonaro. As confusões instituídas em torno do combate ao vírus deixaram-no só. Mais isolado do que ancião em UTI para tratamento do vírus. As diatribes praticadas pelo mandatário de plantão por não concor