Bolsonaro rifa Mauro Cid, mas não vê maldade em vender joias da União
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) praticamente rifou o seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, ao dizer "não vejo maldade" no ato da tentativa de venda de um Rolex de ouro, que era patrimônio do Estado Brasileiro.
Para ele, foi um ato "natural" do ex-ajudante de procurar vender o Rolex recebido pelo ex-chefe do Executivo, em viagem oficial, como presente ao País.
E assim sendo, para Bolsonaro, deve ser mais natural ainda o fato de a Polícia Federal (PF) ter encontrado, no armazenamento em nuvem do celular de Mauro Cid, gravações que mostram que ele também negociou e vendeu joias nos Estados Unidos neste ano.
A negociação se deu exatamente no período que Bolsonaro e Cid estiveram juntos na Flórida, quando para lá embarcaram no final de dezembro do ano passado.