A liturgia do cargo morreu: Não dá para se espelhar no presidente nem mesmo seguir seus conselhos
O momento não é bom para o Brasil. Pandemia com doentes lotando hospitais e número de pacientes mortos em crescimento franco, uma grave recessão econômica como consequência da situação sanitária e uma grave crise institucional, com clima belicoso entre os poderes e seus apoiadores.
E no meio disso tudo, não há uma liderança para se espelhar, para seguir com orgulho. Nem mesmo como referência. Seja antes disso tudo ou principalmente agora, a liturgia do cargo morreu.
A “liturgia do cargo” é quase que simbólica. Quando seguimos uma personalidade, seja ela um músico, atleta ou mesmo um influencer, de certa forma projetamos algo nele. Pode ser inspiração, respeito, admiração, algo do tipo: apreciamos a pessoa e a função que ela representa.
Isso não é diferente na função pública. D