Em 24 de agosto deste ano, o bolsonarista Francisco Wanderley Luiz, que morreu nesta quarta-feira (13) ao detonar explosivos na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), entrou no plenário do Supremo Tribunal Federal como visitante e fez uma postagem inusitada nas redes sociais:
“Deixaram a raposa entrar no galinheiro. Ou não sabem o tamanho das presas ou é burrice mesmo. Provérbios 16:18 (A soberba precede a queda)”. – Postou ele
Francisco Wanderley, o autor dos atentados a bomba, nesta quarta-feira, na Praça dos Três Poderes e no Anexo 4 da Câmara dos Deputados morreu no atentado vítima das próprias bombas.
A Polícia Federal (PF) e o Instituto Nacional de Criminalística (INC), que estão conduzindo uma investigação detalhada. Segundo a Agência Brasil, os peritos criminais utilizam técnicas de reconstrução de cenário, com o apoio de ferramentas tecnológicas 3D, para mapear a dinâmica do ataque e identificar todos os vestígios. A PF já abriu inquérito para apurar se a ação teve planejamento individual ou envolveu uma rede de apoiadores.
O contexto que envolve o atentado remete as investigações para os episódios da tentativa de golpe de estado em 8 de janeiro de 2023, logo após a posse do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O caso desta quarta-feira, reforça o clima de preocupação com atos extremistas inspirados por movimentos radicais. A atuação rápida e detalhada da PF busca não apenas esclarecer a origem dos explosivos, mas também determinar a extensão do envolvimento de Wanderley Luiz e possíveis cúmplices.