A Corrida Arnon de Mello, realizada neste domingo (29), contou com uma participação muito especial.
O grupo de trabalhadores que ainda espera as indenizações trabalhistas das Gazetas, em recuperação judicial desde 2019, usou uma estratégia inteligente para dar visibilidade à causa. Com silêncio, mas, fazendo muito barulho.
A recuperação judicial está longe de ter um desfecho, mas, dezenas de trabalhadores brigam, muitos já conseguiram, para saírem desse processo para buscar o que é deles, por direito, diretamente sobre o patrimônio dos sócios da OAM.
Se depender dos resultados que este grupo vem conquistando na Justiça do Trabalho, em breve, Collor vai ter que dividir o aluguel com o ator Mário Gomes. Já há bens delle penhorados, aguardando apenas a ação de burocratas para irem a leilão. Marrento, o ex-presidente se recusa a dialogar com a classe, prefere pagar para ver.
Mensagem
“OAM, Gazeta e Collor correm. Só não pagam os direitos trabalhistas”, dizia uma das faixas estrategicamente posicionada numa área bem visível aos corredores, aos poderosos da OAM e às “otoridades” que torciam o nariz. Enquanto isso, uma viatura do BPTran parada bem ao lado dos trabalhadores não conseguiu intimidá-los.
No jargão futebolístico, enquanto os trabalhadores faziam o Zagalo, que era difícil de engolir, os incomodados tiveram que aceitar aquela máxima que diz: “se ficar puto é pior”.