Circulou em grupos de WhatsApp que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Alagas teria anulado as eleições em diversos municípios, por causa de uma falha no sistema de apuração dos votos. Era mentira. E o próprio TRE/AL confirmou:
“Apesar das dificuldades enfrentadas em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, a eleição municipal de 2020, em Alagoas, transcorreu normalmente. A população alagoana pôde expressar sua livre vontade através do voto, na escolha de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de 102 municípios. Consideramos esta uma vitória sem precedentes da democracia frente às adversidades destes novos tempos.
Por isso, é tão importante reafirmar, neste momento de vitória, que a eventual insatisfação com os resultados das urnas deverá ser debatida, exclusivamente, através dos meios legais. As manifestações que tenham por finalidade questionar o resultado do pleito através de intimidação de autoridades, da ameaça à integridade física de servidores e da depredação do patrimônio público serão apuradas rigorosamente na forma da lei.
Não se ganha uma eleição através da ameaça, da incitação à violência e da demonstração de força. Não manche a reputação do seu município. Participe do processo democrático como cidadão.
A Justiça Eleitoral agradece.
Desembargador Pedro Augusto Mendonça de Araújo
Presidente do TRE/AL”
MPE/AL e Marechal
Da mesma forma, o Conselho Superior do Ministério Público do Estado de Alagoas (CSMAL) reafirmou total confiança no trabalho realizado pelo Ministério Público Eleitoral da 26ª Zona –Marechal Deodoro – e pela Justiça Eleitoral, em razão do pleito ocorrido naquele município, no último dia 15.
“O órgão colegiado do MPAL acredita que todo o processo relativo as eleições transcorreu de forma pacífica e honesta, observando o pleno ordenamento jurídico vigente, dentre outras coisas, em razão das grandezas profissional, intelectual e moral dos membros e servidores do Ministério Público e do Poder Judiciário que fiscalizaram a eleição”. Trecho de nota do MPE/AL.
O Conselho afirma que o sistema eleitoral brasileiro é de “total confiança, sendo exemplo para o mundo”. E, exatamente por essa razão, pede para que coligações e população respeitem a vontade democrática das urnas.