Tomou posse nesta segunda-feira (20) como 47º presidente dos Estados Unidos o republicano Donald Trump. E suas primeiras ações como novo mandatário já dão o tom de como serão seus próximos quatro anos de governo.
Ele já anunciou o fim de qualquer envolvimento ou financiamento dos EUA à OMS (Organização Mundial da Saúde), entidade central na luta contra a pandemia da covid-19 e responsável pelo desenvolvimento de programas de combate a doenças pelo mundo.
“A OMS nos roubou. Isso não vai acontecer mais”, disse Trump, enquanto assinava ordens executivas no Salão Oval, eliminando a verba de US$ 500 milhões. Trump fez a mesma coisa em seu mandato e a decisão foi revertida por Joe Biden em 2020.
Ultraconservador, ele também anunciou o fim de leis ambientais, o fim de programas para igualdade racial, a saída do Acordo de Paris e radicalização de ataques contra imigrantes.
Invasão do Capitólio
Claro, ele também perdoou os invasores do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, data que ficou marcada como um ataque à democracia americana. “Vou assinar perdões para muita gente. Vou assinar a soltura de muita gente”, anunciou Trump, na noite de segunda-feira.
Durante a campanha, o presidente eleito chamou a data do “dia do amor” e classificou os envolvidos de “patriotas” e “reféns”. Em várias ocasiões, se referiu aos invasores como “nós”, enquanto grupos radicais que participaram dos ataques passaram a fazer parte de seus comícios, em 2024.