A contagem de votos, feita de forma manual, ainda não terminou nos Estados Unidos, mas a vitória de Donald Trump diante de Kamala Harris nas eleições presidenciais desta terça-feira (5) já é tida como certa.
Mesmo sem ainda ter alcançado os 270 colégios eleitorais necessários, o canal Fox News declarou o republicano vencedor. E ele, que venceu Hillary Clinton em 2016 e perdeu para Joe Biden em 2020, já fez até seu discurso de vitória.
Donald Trump disse, nesta madrugada (6), que inaugurará uma “era de ouro nos EUA”. Em fala para seus eleitores no centro de convenções na Flórida, O republicano também disse que irá “recuperar” os EUA.
“Vamos ajudar nosso país a se recuperar. Nosso país precisa de ajuda, precisa muito. Vamos resolver nossa fronteira e todos os outros problemas”.
Trump ressaltou a vitória do Partido Republicano no Senado, que voltou a comandar a casa. “Os EUA nos deu um mandato poderoso. Voltamos a controlar o senado”, disse ele, que ainda destacou a possibilidade de que mantenha o controle sobre a Câmara dos Deputados.
Em discurso improvisado, o presidente eleito ainda defendeu que Elon Musk, dono do X, seja “protegido”. “Temos de proteger nossos gênios, não temos tantos deles”, afirmou Trump.
Trump ainda indicou que está “na hora de reunir” o país. Ele falou em “colocar um fim às divisões dos últimos quatro anos”. Indicando que não vai começar nenhuma guerra, Trump ainda lembrou dos atentados e ameaças que sofreu. “Deus me salvou por um motivo”, disse.
Senado
O Partido Republicano de Donald Trump também retomou o comando do Senado na madrugada desta quarta-feira (6). Eles conseguiram chegar a 51 cadeiras ocupadas pela primeira vez em quatro anos.
Os republicanos já possuíam 38 cadeiras, que não estavam em disputa. Com as 13 conquistas, chegam à maioria dos 100 representantes. Já o Partido Democrata tem, no momento, 41 cadeiras ocupadas. Eles já possuíam 28 representantes no Senado.
O cenário é menos claro na Câmara, onde os republicanos detêm uma estreita maioria de 220 a 212 votos, do que no Senado. Os analistas dizem que os democratas poderiam facilmente conquistar cadeiras suficientes para ganhar o controle da Câmara, embora não haja sinais de uma “onda”, semelhante à de 2018 ou 2010, que resultaria em uma mudança decisiva no poder.
