Durante uma carreata a favor do candidato Fernando Haddad (PT), na noite deste sábado (27), em Pacajus, na Grande Fortaleza, um jovem de 23 anos foi morto a tiros. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública do Ceará.
Charlione Lessa Albuquerque, 23, estava em um automóvel com a mãe quando foi baleado por homens que desceram armados de outro veículo. Charlione não possuía antecedentes criminais, participava de uma carreata, quando foi atingido a tiros por um homem, que se aproximou em um veículo Gol de cor branca e fugiu logo após o crime.
A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes de chegar ao hospital. Charlione é filho da secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CNTRV/CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Vestuário da CUT), Maria Regina Lessa.
Segundo a confederação, a carreata seguia em “clima pacífico e descontraído” quando a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo deflagrados por um eleitor de Jair Bolsonaro (PSL), que teria atentado contra a manifestação. “Após os disparos, o assassino bradou orgulhoso o nome de Bolsonaro”, informou a confederação, por meio de nota.
“Nas redes sociais, Haddad falou sobre o crime e pediu “apuração rápida”.
É inadmissível o assassinato de um jovem, Charlione Lessa Albuquerque, que participava de carreata da minha campanha em Pacajus. Ele estava no carro com a mãe celebrando a democracia e acabou morto. É preciso apuração e punição rápida. À família, toda minha solidariedade.
— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 28 de outubro de 2018