O domingo 8 de dezembro, dia dedicado a Nossa Senhora da Conceição pelo católicos, amanheceu festivo na orla de Maceió, com as manifestações dos movimentos umbandistas, que dedicam a data a a Yemanjá, a rainha do mar.
Os grupos que cultuam a Umbanda têm como princípios a caridade, a fraternidade e a não discriminação. Os umbandistas acreditam em orixás, que são personificações de elementos da natureza e de energia. Eles também acreditam em guias espirituais, chamados de “entidades”, que podem se manifestar durante as cerimônias para ajudar as pessoas que as procuram.
A palavra “umbanda” vem do idioma quimbundo, falado em Angola, e significa “arte de curar”. A Umbanda é considerada patrimônio imaterial do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) desde 2016.
Em algumas partes das praias de Pajuçara e Sete Coqueiros, os grupos fizeram seus cultos ao som dos atabaques. Ao fim de cada apresentação, partem em direção ao mar para levar oferendas a rainha das águas.
Protesto
Lideres umbandistas protestaram contra a Prefeitura, que, segundo eles, limitou a festa do culto das águas, que previa 4 dias de atividades. Além disso, reclamaram que foram impedidos de estacionar os ônibus na orla para o desembarque do pessoal.