Roy Keane, ex-volante irlandês que foi ídolo do Manchester United nos anos 90 e início dos 2000, é hoje comentarista da Copa do Mundo. E durante o jogo do Brasil contra a Coreia do Sul, vencido por 4 a 1 pelos brasileiros, ele mostrou descontentamento com celebrações. Ficou incomodado com as danças. Disse que isso era desrespeitoso com o adversário.
Keane, autor do gol diante do Palmeiras no mundial de 1999, após falha do goleiro Marcos, enervou a paciência dos brasileiros. Que além de não verem sentido em um irlandês ensinar como jogadores da camisa 5 vezes campeã mundial deveriam comemorar um gol na Copa, notaram a grande hipocrisia na fala do ex-volante.
Isso porque Keane, quando jogador, foi um verdadeiro carniceiro, obtendo o recorde de expulsões na Premiere League, o campeonato Inglês, e notoriamente encerrando a carreira do pai de Erling Haaland, após uma entrada violenta.
Em 2001, em um clássico entre Manchester City e United, Roy Keane acertou brutalmente o joelho direito de Alf-Inge Haaland, faltando apenas quatro minutos para o fim. O volante fincou as travas da chuteira na perna do jogador. Expulso, o ex-jogador admitiu que o lance foi proposital.
“O joelho ainda dói, isso nunca vai passar. Só tenho que aceitar. Se aquela entrada terminou minha carreira? Bem, eu nunca mais joguei uma partida inteira, não é? Parece uma grande coincidência, não acha? Talvez Keane tenha algo a ver com isso”. Alf-Inge Haaland.
Há 22 anos, Keane levava o último cartão no Estádio Wembley, após essa entrada violenta em Gus Poyet.
Ele podia até bater, mas parece que não reagia bem ao contato. Como quando socou Jan Aage Fjortoft, nesse jogo da Liga Inglesa.
O irlandês tinha um temperamento notoriamente feroz, se manifestando em campo em várias ocasiões ao longo de sua carreira. Ele acabou ficou mais conhecido mesmo foi por suas entradas duras dentro de campo, tendo levado um total de 13 cartões vermelhos, sendo 7 só na Premiere League.
Brasil
Tite comemorou o terceiro gol da seleção brasileira na goleada por 4 a 1 sobre a Coreia do Sul, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, de forma inusitada: cercado pelos jogadores, ele fez passinhos da “Dança do Pombo”, criada em homenagem ao atacante Richarlison, que foi o autor do gol.
O vídeo da dancinha se tornou um dos assuntos mais comentados na internet nas últimas horas, mas o técnico tinha medo de que repercutisse como desrespeito à seleção adversária e ao técnico Paulo Bento.
“Tenho muito cuidado, porque sempre tem os maldosos que vão entender como desrespeito. Pedi para me esconderem um pouquinho e não queria que tivesse outra interpretação a não ser o sentido de alegria pelo gol, pela equipe, pela performance. Alegria por isso e não desrespeito pelo adversário ou pelo Paulo Bento, que conheço e admiro desde o Cruzeiro. Mas aí não deu para esconder (risos)”
Tite sabia. O Ao menos um destes maldosos era o carniceiro do United.
Queria que o Brasil pegasse a Irlanda na final e metesse um monte de gols, todos devidamente comemorados com dancinhas. Eita, a Irlanda nem na Copa está!