“Guerra dos Mundos”, uma peça de Orson Wells, de 1938, transmitida pelo rádio, gerou uma grande histeria coletiva entre os ouvintes.
A dramatização no rádio, do escritor norte-americano, tratava de episódios de Halloween. Mas, o pânico que causou levou os americanos a suporem que estavam sob ataque dos marcianos. Os verdinhos de Marte invadindo os EUA.
A reação histérica e bizarra dos ouvintes deu nova dimensão ao rádio, que a partir daí tornou-se um dos principais veículos de comunicação do mundo.
O tempo passa, o tempo voa e o rádio já não é mais o mesmo, faz tempo. No entanto, a bizarrice fez morada pelo mundo afora e está cada vez mais presente no meio político.
Há, na atualidade, uma infinidade de políticos que desprezam o conteúdo, a postura republicana e o devido respeito, para cultuar a postura de fanfarrão, totalmente inútil aos reais interesses da população.
Pelo contrário. Vivem a se locupletar dos cargos que ocupam, considerando que muitos foram eleitos pelo voto popular.
O mais esdrúxulo exemplo de ser bizarro do momento é o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que se apresentou em vídeo comendo banana com casca para reclamar da inflação, esquecendo que ele mesmo aumentou o próprio salário em 300%.
O homem tentou lacrar, enquanto ser bizarro e histriônico, mas acabou sendo lacrado em seu próprio vídeo nas redes sociais pelo ex-governador de Alagoas e atual ministro dos Transportes, Renan Filho.
O ministro foi ao ponto crucial ao expor a falta de conteúdo do governador de um Estado que, no passado, foi referência na política nacional pela formulação e competência dos seus representantes, além da conduta ética. Zema, no entanto, é o que é. Ou seja, a antítese de tudo isso.
Como disse Renan Filho, um governador fraco, sem conteúdo e cada vez mais teletubbie.
Aliás, de riquinho inútil, bananas e bizarros o País está cheio.