O processo acelerado de privatização de empresas estatais tem reduzido cada vez mais a presença e a responsabilidade Estado na oferta e na garantia de serviços fundamentais aos cidadãos e cidadãs brasileiras
Água, energia, serviços postais… A bola da vez no balcão de negócios do governo federal é a Empresa Brasileira de Correios, que terá 100% do seu capital vendido para a iniciativa privada.
Como fica a vida dos trabalhadores dos Correios? Que prejuízos trará a privatização? As possibilidades que se desenham em traços firmes, nas respostas a essas perguntas, tem gerado revolta, mobilizações e protestos dos funcionários da estatal em todo o país. Afinal, trata-se de uma empresa lucrativa: “R$ 1,5 bilhão de lucro no ano passado”, informação que tem sido repassada pelo movimento sindical dos Correios. E parte desse dinheiro é repassado ao Estado para investimentos sociais, que podem ser usados na área de educação, segurança pública e até na compra de vacinas.
Trata-se, também, de uma instituição, que por muitos anos foi referência em credibilidade e eficiência na prestação de serviços postais à sociedade, mas que, há algum tempo, vem enfrentando um processo de desmonte e desvalorização do seu capital humano e social. Vai virar pechincha. Provavelmente será vendida a preço vil, como ocorreu com a antiga Eletrobras – hoje Equatorial – privatizada por uma merreca de R$ 50 mil.
O que nos restará após essa redução desenfreada das responsabilidades do Estado com a prestação de serviços de amplo interesse público à sociedade.
Afinal, qual o preço social da venda das estatais? A quem interessa o Estado cada vez menor na vida do cidadão? Quem ganha e quem perde com a privatização?
É sobre isso que vamos conversar, na live desta quinta-feira (15), a partir das 20h, no instagram Eassimnotícias. O nosso entrevistado será o deputado federal Paulo Fernando, o Paulão.