Cantado em verso e prosa como um grande programa de educação profissionalizante pela presidente Dilma Rousseff, durante a campanha eleitoral, o Pronatec hoje sofre uma baixa considerável em função do ajsute fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
O Programa sofrerá este ano uma redução de 60% em relação ao ano passado. O governo disponibilizará então pouco mais de 1 milhão de vagas, segundo o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro.
O Pronatec sofrerá um corte de R$ 9,423 bilhões do Ministério da Educação(MEC). A pasta foi a terceira com maior corte no Orçamento da União deste ano.
O Pronatec foi criado em 2011 para expandir a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país. Questionado sobre a meta anunciada pela presidenta Dilma Rousseff durante a campanha presidencial, de mais 12 milhões de vagas no programa até o fim do segundo mandato, Janine disse que este é um ano atípico, depois de 12 anos de investimentos crescentes na educação. “Passamos de R$ 18 bilhões de orçamento do MEC, em 2002, para bem mais de R$ 100 bilhões agora. Uma vez superada essas situações e restaurada a saúde da economia teremos condições de continuar nessa trajetória [de crescimento]”, disse.
O ministro esteve nesta quarta-feira (10) em audiência pública na Câmara, onde falou por quatro horas sobre programas e cortes no orçamento do MEC. Segundo ele, um dos grandes exemplos de cortes são as obras das universidades federais.
“Obras que estão avançadas não serão cortadas, porém as obras que deveriam iniciar, não vamos poder iniciar. Temos que administrar uma dificuldade econômica, e vamos fazer isso da melhor maneira possível. Nós asseguramos o custeio para universidade e institutos federais, os programas de merenda, transporte e assistência escolar, o Dinheiro Direto na Escola”, disse ele.