por Fátima Almeida
Hoje é dia de mobilização dos servidores públicos estaduais. É hora de decisão nas negociações com o governo.
Em greve, os policiais civis realizam, a partir das 8h, manifestação em frente à sede da Secretaria de Planejamento e Gestão Pública (Seplag) para cobrar resposta às reivindicações da categoria, que inclui o enquadramento dos aposentados para pagamento das progressões.
Baseado num parecer da PGE, o governo questiona e diz que não.
Está prevista reunião do Sindpol com o secretário Cristian Teixeira e o diretor-presidente do AL Previdência, Marcello Lourenço para a manhã desta terça-feira, com objetivo de tentar contornar o impasse.
Está prevista reunião do Sindpol com o secretário Cristian Teixeira e o diretor-presidente do AL Previdência, Marcello Lourenço para a manhã desta terça-feira, com objetivo de tentar contornar o impasse.
Mas o sindicato já disse que, sem os aposentados, a negociação não avança.
TÁ DIFICIL
Após a reunião, os policiais se juntam às demais categorias do Movimento Unificado, que estarão reunidas a partir das 10h, na Praça Deodoro, de onde sairão em passeata até o Palácio República dos Palmares.
Após a reunião, os policiais se juntam às demais categorias do Movimento Unificado, que estarão reunidas a partir das 10h, na Praça Deodoro, de onde sairão em passeata até o Palácio República dos Palmares.
Está prevista uma nova rodada de negociação entre representantes do governo, da CUT e dos sindicatos, a partir das 14h, em mais uma tentativa de aproximar a pauta de um consenso.
Os trabalhadores pedem 15% de reajuste, referentes à reposição do IPCA, mais ganho real. Na última rodada, dia 10, o governo ofereceu 4%, parcelados em 3 vezes.
Os trabalhadores pedem 15% de reajuste, referentes à reposição do IPCA, mais ganho real. Na última rodada, dia 10, o governo ofereceu 4%, parcelados em 3 vezes.
Assim fica difícil pensar em consenso.
NO LIMITE
Esta pode ser a última rodada em clima de paz e harmonia, nos salões do Palácio. De um lado, o governo diz que chegou ao limite de suas possibilidades, e que, se forçar mais a barra, a corda pode arrebentar nas margens da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Esta pode ser a última rodada em clima de paz e harmonia, nos salões do Palácio. De um lado, o governo diz que chegou ao limite de suas possibilidades, e que, se forçar mais a barra, a corda pode arrebentar nas margens da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Por outro lado, os servidores, já demonstram estar no limite da tolerância, e querem definições.
Podem até aceitar a proposta do governo, mas é pouco provável.
O que se percebe, ao final de cada reunião sem desfecho, é que a ideia de greve geral tem ganhado força.
Pelo visto, para ambas as partes, chegou aquele momento decisivo. Ou vai ou racha.
Pelo visto, para ambas as partes, chegou aquele momento decisivo. Ou vai ou racha.