
Os políticos brasileiros vivem uma crise de moralidade sem tamanho. Nós, povo, pagamos o preço por tanta indignidade.
Vejamos. Se é um crítico do governo Dilma, o vice-presidente Michel Temer deveria corrigir os erros que aponta na gestão da qual faz parte.
Mas, pelo andar da carruagem, repete a mesma prática imoral de negociar cargos em troca de apoio para seu eventual governo.
O que lhe interessa é ter aliados. Para tanto tem passado os últimos dias oferecendo ministérios e diretorias.
Inicialmente o vice tinha dito que reduziria o número de ministérios dos atuais 31 para cerca de 20. Mas, diante da necessidade de acomodar aliados, já afirmou que o corte deve chegar a três.
Nada surpreendente, considerando que Temer é do PMDB, partido que historicamente se sustenta trocando apoio por cargos.