19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

Tag: Direitos Humanos

Abstinência contra a gravidez precoce? Não funciona

Blog, Wagner Melo
Podem perfumar, tentar dar um verniz sociológico, antropológico, o escambau! Mas a melhor definição de conservador é “gente que não sabe o que é orgasmo e quer impor essa frustração ao conjunto da sociedade” (EU MESMO, 2020). Ou, então, quem não sabe lidar com os traumas de infância que carregam e não buscam tratamento. O maior exemplo disso, na atualidade, é a tal ministra Damares, dos Direitos Humanos. Abstinência sexual como forma de combater a gravidez na adolescência, ministra? Piada. Que tal, no lugar disso, educar? Garanto à senhora que, além da gravidez na adolescência, vamos também reduzir o índice de abusos sexuais. Isso é fato e consenso entre especialistas de diversas áreas. O assunto já foi estudado pelo professor de sociologia da Universidade de Massachusett

Ministro da Saúde critica campanha de abstinência contra gravidez precoce

Brasil
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não concorda com o plano da ministra dos Direitos Humanos, a colega Damares Alves, sobre o foco da campanha contra gravidez precoce. Ele é o responsável pela pasta que irá bancar a propaganda do governo federal, que vai pregar abstinência. Mas ele não acha eficar a ideia de que bastaria dizer aos adolescentes "pensem duas vezes antes de transar". Segundo Mandetta, esta não pode ser a única política de enfrentamento do problema. Apesar disso, Damares tem defendido a abstinência sexual como principal lema da ação. "A mensagem do comportamento responsável é válida. É uma vida, é o afastamento da escola. Mas não se pode minimizar a discussão e dar ênfase só para isso. É um problema complexo. Tenho apostado muito em informar as consequênci
Presidente do Chile é processado por crimes contra a humanidade

Presidente do Chile é processado por crimes contra a humanidade

Expresso
Um tribunal chileno acolheu uma ação movida contra o presidente Sebastián Piñera por sua responsabilidade em supostos crimes contra a humanidade que ocorreram durante a crise social que o Chile vive há quase três semanas e matou mais de 20 pessoas, segundo o Judiciário. O Instituto Nacional de Direitos Humanos contabilizou até esta quarta-feira 1.778 feridos e cerca de 5.000 detidos. A ação foi movida contra o presidente pela "responsabilidade que lhe cabe, como autor, como chefe de Estado e de todos os que resultem responsáveis como autores, encobridores e/ou cúmplices de crime contra a humanidade". A ação afirma que a Polícia e os militares cometeram pelo menos nove delitos —entre eles homicídios, torturas, restrições ilegítimas e abuso sexual
Especialista independente em direitos humanos da ONU visita Ufal nesta quinta-feira

Especialista independente em direitos humanos da ONU visita Ufal nesta quinta-feira

Alagoas
Na próxima quinta, 31 de outubro, a partir das 14h, a primeira especialista independente das Nações Unidas sobre o exercício dos direitos humanos pelas pessoas com albinismo estará na Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Alagoas. Ikponwonsa Ero pretende promover o diálogo e compartilhar boas práticas em relação ao exercício dos direitos das pessoas com albinismo e sua participação na sociedade. Em seu trabalho, a especialista pretende também conscientizar sobre os direitos das pessoas com albinismo e combater estereótipos, preconceitos, práticas e crenças prejudiciais que prejudiquem o exercício dos direitos humanos e a participação da sociedade em igualdade de oportunidades. Assim, Ikponwonsa Ero vem ao Brasil para avaliar a situação das pessoas com albinismo
Centro de Defesa dos Direitos Humanos aponta falhas no Conselho Comunitário de Segurança de Maceió

Centro de Defesa dos Direitos Humanos aponta falhas no Conselho Comunitário de Segurança de Maceió

Maceió
O Centro de Defesa de Direitos Humanos Zumbi dos Palmares (Cedeca Zumbi dos Palmares) encaminhou uma nota sobre o Projeto de Lei que propõe a criação do Conselho Comunitário Municipal de Segurança de Maceió (Consema). No texto, a nota afirma que o PL apresenta diversos pontos divergentes com a Lei Federal nº 13.675, que dispõe sobre a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS). A maior divergência seria com a grave exclusão da participação de representantes de entidades e organizações da sociedade civil na composição do CONSEMA. Segundo o Cedeca, o referido Projeto de Lei encontrasse "em total desconformidade com as diretrizes da lei federal ao dispor um rol taxativo de entidades e órgãos que poderão indicar representantes ao CONSEMA, portanto, limitando a