19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

Tag: Fundo Eleitoral

Centrão manda, Jair obedece e Fundão pode voltar a R$ 5,7 bi

Centrão manda, Jair obedece e Fundão pode voltar a R$ 5,7 bi

Blog, Marcelo Firmino, Política
O Brasil segue atualmente o rito de gestão, onde o presidente da República já não apita mais em nada. Pelo Contrário: O Centrão manda e Jair Bolsonaro obedece. O caso mais recente, além da passagem das chaves dos cofres da União para o Centrão, é a defesa que o governo passou a fazer dos R$ 5,7 bilhões do Fundo Eleitoral – aquele dinheiro para custear as campanhas políticas. Lá atrás, quando o Congresso aprovou o fundo de quase R$ 6 bilhões, Bolsonaro vetou para o jogo de cena natural, mas sabendo que seu veto seria derrubado até por que era o que havia sido combinado com aliados políticos dele. Derrubado o veto, aprovou-se então o fundo de R$ 4,9 bilhões no Orçamento de 2022. Só que o Centrão não ficou satisfeito e deixou isso claro ao Palácio do Planalto. O que fez então
Bolsonaro silencia sobre fundo eleitoral e Centrão quer aumentar para R$ 7 bi

Bolsonaro silencia sobre fundo eleitoral e Centrão quer aumentar para R$ 7 bi

Blog, Marcelo Firmino
É mais que estranho o silêncio do presidente Jair Bolsonaro sobre o Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões aprovado no Congresso para as eleições de 2022. O dinheiro para os partidos políticos gastarem na campanha teve a aprovação total do Centrão, inclusive dos filhos parlamentares de Bolsonaro. Grande parte da sociedade indignada pediu o veto à dinheirama. Bolsonaro, no entanto, não moveu uma palha até agora nessa direção. Está naquela de deixa a boiada passar... Só que enquanto o tempo passa, o dinheiro do Fundo tende a aumentar ainda mais. Afinal, o Congresso se movimenta para turbinar o Fundo, além dos R$ 5,7 bilhões. Certo de que é o próprio poder na República,  o Centrão  decidiu elevar o Fundo para quase R$ 7 bilhões em 2022. Dinheiro, claro, dos cofres da União. Para
Reforma eleitoral de Lira afrouxa punição para deputados e senadores e reduz mulheres

Reforma eleitoral de Lira afrouxa punição para deputados e senadores e reduz mulheres

Blog, Marcelo Firmino
Na esteira da fraqueza do governo e da maioria atrasada do parlamento brasileiro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) segue a onda como o mais influente político da República, na atualidade, e investe numa reforma eleitoral mais que polêmica. Depois de passar a boiada com o aumento de R$ 2 bilhões para quase R$ 6 bilhões de Fundo Partidário, verba dos cofres públicos, a reforma pretendida por Lira prevê o afrouxamento de punição para deputados e senadores pelo mau uso do dinheiro público. Ou seja, é a reforma que já nasce torta e recheada de impunidade. Ela revoga o sistema eleitoral atual e centra fogo na instituição do Distritão, que acaba com a democrática  representatividade do sistema proporcional. Com o Distritão, em um quadro político onde  a co
Bolsonaro sanciona Orçamento com fundo eleitoral de R$ 2 bi

Bolsonaro sanciona Orçamento com fundo eleitoral de R$ 2 bi

Política
O presidente Jair Bolsonaro sancionou sem vetos a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020. A expectativa é que a publicação saia no Diário Oficial da União de segunda-feira (20). O Orçamento, o primeiro elaborado durante a gestão de Bolsonaro, foi sancionado com o fundo de R$ 2 bilhões para o financiamento de campanhas eleitorais. Contraditório, o presidente defendeu, na semana passada, que o eleitor não vote em parlamentar que usar recursos do chamado “fundão”. Seu filho, o senador Flávio, chegou a dizer que voltou sem querer pelo fundo, confundindo o 'sim' pelo 'não. Chegou a dizer que não o usaria, mas já é tarde: o dinheiro que tomará recursos da saúde e educação não pode ser devolvido e vai de qualquer forma para o partido. https://www.youtube.com/watch?v=LJ8R8T-70Xs Prepara
Câmara insiste e PL eleitoral é aprovado com maldades como caixa 2 e aumento do fundo

Câmara insiste e PL eleitoral é aprovado com maldades como caixa 2 e aumento do fundo

Política
Após o Senado ter ouvido a reclamação da população e retirado permissivas mudanças para as eleições do ano que vem, a Câmara reverteu tudo e resgatou o dispositivo que abre brecha para a prática de caixa dois, por exemplo. O texto aprovado hoje pelos deputados permite que, com dinheiro do fundo partidário, as campanhas contratem contadores e advogados fora do limite de gastos de cada candidato. A proposição também permite que os postulantes a cargo público utilizem recursos do fundo para pagar multas aplicadas pela Justiça e fragiliza normas para fiscalização e controle dos gastos partidários. Como se a indecência não fosse suficiente, abre espaço para um aumento do fundo público de financiamento eleitoral, o "fundão", que no ano passado foi de R$ 1,7 bilhão. Essas e outras