7 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

13,1 milhões de pessoas: Desemprego no país sobe para 12,4%

IBGE destacou que subiu para 27,9 milhões a soma de desempregados, pessoas que têm emprego, mas gostariam de trabalhar mais horas e trabalhadores que estão desocupados

A taxa de desemprego no país ficou em 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) – Contínua, divulgada hoje (29) pelo IBGE. O percentual é maior que o do trimestre anterior (encerrado em novembro de 2018), que havia sido de 11,6%, mas menor que o resultado do trimestre encerrado em fevereiro do ano passado (12,6%).

Segundo o IBGE, o número de desempregados no Brasil foi de 13,1 milhões de pessoas. Isso representa alta de 7,3% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2018, houve estabilidade. A última vez que esse número ficou na casa dos 13 milhões foi no trimestre encerrados em maio de 2018.

Recordes negativos

O IBGE destacou que subiu para 27,9 milhões a soma de desempregados, pessoas que têm emprego, mas gostariam de trabalhar mais horas e trabalhadores que estão desocupados, mas não conseguem procurar emprego por motivos diversos.

O número é o maior desde o início da série histórica do IBGE, iniciada em 2012, e representa uma taxa de subutilização da força de trabalho de 24,6%. Também foi o maior desde 2012 o número de pessoas desalentadas, que desistiram de procurar emprego.

No total, 4,9 milhões de trabalhadores se encontravam nessa situação no trimestre encerrado em fevereiro, o que equivale a 4,4% da força de trabalho.Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, são 275 mil desalentados a mais (alta de 6%).

Sem carteira

O número de empregados sem carteira assinada (11,1 milhões) caiu 4,8% na comparação com o trimestre anterior (menos 561 mil pessoas) e subiu 3,4% (mais 367 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018. Já o total de empregados no setor privado com carteira assinada foi de 33 milhões, o que representa estabilidades nas duas comparações.

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,8 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre anterior e cresceu 2,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (mais 644 mil pessoas).