MBL “admite culpa” pela polarização política no país
Com 5.500 membros em 250 cidades e prestes a completar cinco anos, o MBL (Movimento Brasil Livre) vive um novo momento: encarar um dos monstros que ajudou a criar. Neste final de semana, o coordenador nacional Renan Santos admitiu em entrevista à Filha que ajudou a piorar o debate público no Brasil.
"Abrimos a caixa de Pandora de um discurso polarizado", disse ele, percebendo tarde demais que não dava só pra ficar limitando toda as pautas em coisas de esquerda ou direita. Ainda assim, o foco no PT continua sendo "MBL raiz":
"Erramos em apoiar João Doria. Erramos em endossar Bolsonaro no segundo turno. Mas também não havia o que fazer. Se o PT chegasse ao poder, a gente teria guerra civil. A classe média e o centro-sul não iriam aceitar o resultado. Vejo o PT com zero de autocrítica