8 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
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Afinal, George Santoro está mesmo de saída da Fazenda de Alagoas?

Só ele ou quem tem interesses em colocá-lo para fora pode esclarecer se é fato ou boato.

Secretário George Santoro fica ou sai da Fazenda de Alagoas?

Não é a primeira vez que surgem especulações sobre a saída de George Santoro da pasta da fazenda alagoana. Ele, um especialista em tributação, contas públicas e finanças, é uma peça valiosa enquanto profissional que entende bem o mercado financeiro.

Suas operações na Secretaria de Fazenda do Estado o apontam como o mais preparado, tecnicamente, dos que já assumiram a pasta em Alagoas.

Claro, outros bons nomes passaram por lá mas, a maioria, era indicação política que navegava de acordo com a correnteza.

Pela bagagem que tem, Santoro, um carioca radicado nas Alagoas, é um nome cobiçado no mercado público e privado.

Foi ele o homem da confiança total do governador nas duas gestões de Renan Filho (MDB). Foi ele exonerado do cargo, pouco tempo depois de o desembargador Klever Loureiro assumir o governo no ano passado.

À época, surgiram informações de que, por alguma razão política, os filhos do então governador Loureiro teriam pedido a cabeça de Santoro e a tiveram.

Mas, no início do governo tampão de Paulo Dantas (MDB), o secretário Santoro voltou à pasta. Após a eleição de Dantas, Santoro se consolida mais uma vez como Secretário da Fazenda, desta vez como uma indicação pessoal do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor (MDB).

Agora, há um certo frisson na Fazenda e nos corredores palacianos, com as especulações de que Santoro estaria deixando o governo. Verdade ou mentira?

Só o próprio Santoro pode atestar o fato ou desmentir o boato que corre nas redes sociais.

Se não ele, quem está turbinando as informações sobre o fim da gestão do secretário no governo de Alagoas.

Em todo o caso, vale dizer que quando os interesses políticos se sobrepõem aos de qualquer tendência de gestão, os ventos serenos podem se tornar impiedosos.

O que mostra que, quando se trata desses “interesses”, Alagoas não é mesmo para amadores.