4 de julho de 2024Informação, independência e credibilidade
Expresso

Agravantes do Caso Pinheiro: serviços malfeitos, fossas e drenagem condenada

A conclusão do relatório final sobre o bairro do Pinheiro está previsto, segundo a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), para o final de abril.

É um fato que a comunidade local encontra-se sedenta para cobrar justiça do ‘responsável’ por isso tudo.

Mas considerando o histórico problema geológico e os estudos e constatações já realizadas, são vários os atores que podem ser apontados como agravantes do problema.

Está sendo confirmado que a rede de drenagem pluvial urbana, principalmente das ruas Alameda São Benedito e Professor Mário Marroquim (a da Igreja Menino Jesus de Praga), precisa ser refeita com urgência.

O número de fossas clandestinas, instaladas em locais próximos as áreas pluviais danificadas potencializam o problema do solo.

A água que vaza dos tubos com quebrados sempre vai procurar espaços vazios. Imagens que são exemplos:

Foto 1: A parte cedida na rua Alameda São Benedito era uma fossa.

 

Foto 2: Fossa ou poço na calçada de uma residência. Ela encontra-se próximo ao córrego de drenagem pública. Segundo especialistas, é um risco, principalmente se a tubulação estiver com problemas estruturais.

AGRAVANTE 2

Também foi constatado falta de manutenção e inúmeros remendos no sistema de drenagem do bairro. A constante prática do trabalho incorreto acaba gerando transtorno, dessa vez mais acentuado aos moradores.

Foto 3: Essa galeria na Alameda São Benedito quando cheia de água acaba infiltrando em uma região totalmente exposta para o solo. Encontramos aí, a falta de manutenção.

 

Foto 4: Buraco exporto para água infiltrar, fragilizar o solo e ir em busca seu rumo natural, acomodando-se nos espaços vazios.

 

É hereditária a falta de comunicação entre instituições prestadoras de serviços públicos. Aquela velha história: Uma limpa por completo, e outra suja e limpa malfeito.