17 de junho de 2024Informação, independência e credibilidade
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Até onde vai o mórbido prazer de atacar pessoas pelas redes sociais?

Os agentes dos ataques não são apenas pessoas simples

Nas redes sociais partidários de candidatos abusam na contrainformação – uma das armas do Joseph Goebbels durante o Nazismo – dos fakes, da mentira descarada, do prazer doentio de cultuar falsidades em nome do interesse pelo poder.

São atos e ações que maculam imagens, destroem reputações, vilipendiam a alma alheia e atacam o caráter de maneira sórdida

Impressionante como há uma satisfação inenarrável de quem vive a propagar todo o tipo de sandices contra pessoas que não rezam em uma determinada cartilha e até mesmo contra artistas que se posicionam politicamente.

Em se tratando de artistas muitos já foram vítimas. Desde a família de Chico Buarque de Hollanda até a atriz Patricia Pillar, mais recentemente.

Curioso é que essa onda do ataque a dignidade dos outros tem sido praticado até por autoridades. Não apenas gente simples, sem formação. Há operadores do direito e até desembargadores envolvidos na disseminação da contrainformação, da bizarrice e do ataque moral às pessoas pelas redes sociais.

Estamos vivendo um momento profundamente preocupante do ponto de vista das relações humanas e urbanas no País.

E pelo andar da carruagem essa doença tende a piorar. Pois, ela não para. Pelo contrário.

Esse prazer mórbido em nome de causa política, diz muito bem o tipo de gente que temos e que somos.

Resta saber até onde vai essa doença?