Nas redes sociais partidários de candidatos abusam na contrainformação – uma das armas do Joseph Goebbels durante o Nazismo – dos fakes, da mentira descarada, do prazer doentio de cultuar falsidades em nome do interesse pelo poder.
São atos e ações que maculam imagens, destroem reputações, vilipendiam a alma alheia e atacam o caráter de maneira sórdida
Impressionante como há uma satisfação inenarrável de quem vive a propagar todo o tipo de sandices contra pessoas que não rezam em uma determinada cartilha e até mesmo contra artistas que se posicionam politicamente.
Em se tratando de artistas muitos já foram vítimas. Desde a família de Chico Buarque de Hollanda até a atriz Patricia Pillar, mais recentemente.
Curioso é que essa onda do ataque a dignidade dos outros tem sido praticado até por autoridades. Não apenas gente simples, sem formação. Há operadores do direito e até desembargadores envolvidos na disseminação da contrainformação, da bizarrice e do ataque moral às pessoas pelas redes sociais.
Estamos vivendo um momento profundamente preocupante do ponto de vista das relações humanas e urbanas no País.
E pelo andar da carruagem essa doença tende a piorar. Pois, ela não para. Pelo contrário.
Esse prazer mórbido em nome de causa política, diz muito bem o tipo de gente que temos e que somos.
Resta saber até onde vai essa doença?