Por Dyego Barros
Bernardinho está de volta ao comando da Seleção Brasileira masculina de vôlei. Na noite desta quarta-feira (27), o Jornal Nacional divulgou, em primeira mão, o retorno do profissional de 64 anos ao posto de treinador da tricampeã olímpica.
Coordenador das seleções masculinas, das equipes de base até a idade adulta, Bernardinho acumulará as funções para substituir Renan Dal Zotto, que pediu demissão à CBV após a classificação brasileira para os Jogos de Paris 2024. Ele também seguirá à frente do Sesc-Flamengo (antigo Rio de Janeiro), time feminino que dirige no país desde 2004.
Medalhista de prata nos Jogos de Los Angeles, em 1984, como atleta, Bernardinho tem uma trajetória longa e extremamente bem sucedida em Olímpiadas pela seleção masculina de vôlei.
No papel de treinador, o pai do levantador Bruninho conquistou duas medalhas de ouro (Atenas-2004 e Rio de Janeiro-2016) e duas de prata (Pequim-2008 e Londres-2012) com duas gerações repletas de craques, além de duas medalhas de bronze (Atlanta-1996 e Sidney-2000) pela seleção feminina. Ao todo, Bernardinho dedicou 22 anos de sua carreira às seleções de vôlei do Brasil – seis anos na feminina (de 1994 a 2000) e 16 na masculina (de 2000 a 2016).
Com a seleção masculina, o técnico ainda faturou, além das medalhas olímpicas, três títulos em Mundiais, duas Copas do Mundo e oito Ligas Mundiais de Vôlei.
No início deste ciclo olímpico, Bernardinho chegou a assumir o comando da seleção masculina da França, campeã nos Jogos de Tóquio, em 2021. Entretanto, seu trabalho no Velho Continente durou apenas sete meses. Isto porque Bernardinho optou por se desligar da equipe em março de 2022, alegando problemas pessoais.