“O cara está se achando o máximo, está se achando o máximo… Olha, bateu no peito: ‘Eu assumi’. É um cartão de visita para a candidatura dele.
Quando ainda era deputado, Bolsonaro chegou a dar entrevista relatando que preferia um filho morto do que gay. “Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar uma de hipócrita aqui: prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim, ele vai ter morrido mesmo”.
Leite falou sobre a orientação no programa Conversa com Bial, da TV Globo, que será exibido na madrugada desta sexta-feira. “Eu sou gay, eu sou gay e sou um governador gay. Não sou um gay governador, tanto quanto (Barack) Obama nos Estados Unidos não foi um negro presidente. Foi um presidente negro. E tenho orgulho disso”, disse Eduardo Leite.
Segundo o tucano, em trecho da entrevista divulgado nas redes sociais, especulações e críticas ajudaram na decisão de falar sobre o assunto publicamente: “Como ser humano que sou, também tive as minhas inseguranças, o meu questionamento, mas foi um processo, para mim, de aceitação, de entendimento”, concluiu.