5 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Esportes

Brasil confirma melhor campanha em Jogos Pan-Americanos

Brasil mostrou dominância em algumas modalidades, surpreendeu em outras e também viu medalhas que pareciam quase certas escaparem

Na edição 2019 dos Jogos Pan-Americanos, realizados de Lima, no Peru, a equipe brasileira confirmou a melhor atuação do país em Jogos Pan-Americanos. O Time Brasil conquistou 171 medalhas e garantiu o país no 2º lugar do quadro geral de medalhas, com 55 de ouro, 45 de prata e 71 de bronze.

A medalha de ouro de Guilherme Costa nos 1.500m da natação, foi a marca para o país chegar a 53 ouros em Lima e superar sua melhor campanha em Jogos Pan-Americanos na história, ocorrida no Rio 2007, com 52 ouros.

Foram 19 dias de jogos Pan-Americanos. Nesse tempo, o Brasil mostrou dominância em algumas modalidades, surpreendeu em outras e também viu medalhas que pareciam quase certas escaparem. Da frustração do ginasta Arthur Zanetti, prata nas argolas, a ouros inéditos no badminton, boxe feminino e taekwondo feminino, o Brasil escreveu sua história em Lima.

Mais com menos

Competiram em Lima pelo Time Brasil 485 atletas, uma queda de mais de cem em relação a Toronto-2015 – evento anterior aos Jogos Olímpicos de 2016, e um número ainda menor quando comparado aos que estiveram na edição caseira do Pan, baixando 174 do total do Rio-2007.

O resultado brasileiro se deu com as boas participações em esportes como atletismo, natação, canoagem slalom, ginástica artística, hipismo, judô, taekwondo, triatlo e vela, além de somar em esportes em que o país não tem grande tradição, caso do badminton, que teve o primeiro ouro com Ygor Coelho.

Pan é Pan, Olimpíada é Olimpíada

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) atingiu seu objetivo nos Jogos Pan-Americanos de Lima, ao repetir a edição de 1963, em casa, e terminar em segundo no quadro de medalhas, mas não quer se deixar enganar. O diretor de Esportes do COB, Jorge Bichara afirma estar com o “sinal amarelo” ligado pensando em Tóquio.

“O sinal amarelo está em tudo. A chave muda para Tóquio, onde o nível de competitividade é extremamente alto. Não temos sinal verde para ninguém. Temos sinal de alerta para todo mundo. Precisa ser muito trabalhado esse último ano, que é muito complexo”. Jorge Bichara,  diretor de Esportes do COB.