7 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
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Candidatos sem tempo na televisão podem ficar na poeira da estrada

Redes sociais ajudam nas mensagens, mas não ganham eleições

Há um certo frenesi entre os candidatos às eleições deste ano para entrar na campanha e se apresentar ao eleitorado como o salvador de tudo. Até mesmo do bicho de pé do menino favelado lá da Villa Brejal, na periferia de Maceió.

Trata-se de um grande engodo.

Mas, o certo é que  quase todos eles estão apostando nas redes sociais como o instrumento maior de campanha. O que é outro erro.

Verdade que as redes sociais têm sua influência no processo. Verdade que é a ferramenta do WhatsApp é importante para qualquer candidato em campanha, por que permite a entrega de milhares de mensagens aos usuários do aplicativo com 100% de eficácia.

Ou seja, o transmissor ao disparar sua mensagem pelo chamado “zap” todas elas chegam em todos os perfis ou grupos escolhidos sem falhas. Isso é quase magia. E o mais importante na campanha: É barato.

No entanto, candidato nenhum se iluda com isso. Do mesmo jeito que chega a mensagem pode ser delatada.

Assim, do ponto de vista da comunicação e do marketing, a grande arma de uma campanha é exatamente a televisão. Para os majoritários o programa de TV e as inserções. Para os proporcionais as inserções, de acordo com a atual legislação eleitoral.

A televisão bem usada leva à vitória e mal usada deixa qualquer um na poeira da estrada.

Portanto, ter tempo de TV é fundamental.

A maioria, contudo, não o tem.

Nem mesmo para dizer: – Meu nome é… Já foi.