Foi encerrada após as 23h30 mais uma sessão da da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), na Câmara dos Deputados, sem que o relatório de admissibilidade da reforma da Previdência fosse votado. O presidente da mesma, o deputado Felipe Francischini (PSL-PA), e os demais inscritos, retomam os trabalhos às 10h, com a expectativa que o relatório seja votado.
Mas pode ser que não acontece, novamente, afinal ontem havia um acordo para que a sessão de terça fosse encerrada às 22h, mas houve obstrução do Psol, que não concorda com trechos da Reforma.
Além disso, um acordo havia estabelecido um número máximo de deputados que não integram a CCJ e poderiam se pronunciar: 10 do governo e 10 da oposição. Porém, após mais de 60 deputados inscritos, sob os gritos de “todo mundo vai falar”, fizeram Francischini recuar e permitir que todos os inscritos que não integram a comissão falassem por cinco minutos.
Caso não seja votada nesta quarta, a discussão precisa ser retomada na quinta, o último dia possível para que o parecer seja votado antes do feriado de Páscoa.
Francischini indiciado
A Justiça do Paraná determinou o bloqueio de bens do deputado federal Felipe Francischini (PSL), presidente da CCJ da Câmara, por suspeita de gastos irregulares com alimentação com verba da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
O bloqueio no valor de até R$ 103,2 mil foi decretado pela juíza Bruna Greggio, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, na sexta-feira (12). O processo, que estava em sigilo, foi tornado público nesta terça-feira (16).
Francischini foi deputado estadual no Paraná entre 2015 e 2018. Em nota, a defesa informou que ele está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos possíveis.