7 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
Maceió

Centro de Maceió tem nova confusão com ambulantes

Comerciantes em locais proibidos estão sendo retirados pela Prefeitura

Houve um princípio de tumulto no centro de Maceió, na manhã desta sexta-feira (12), depois que 12 carrinhos de ambulantes foram apreendidos pela prefeitura de Maceió. Os ambulantes, de acordo com a administração Rui Palmeira, comercializam produtos em locais proibidos.

O entorno do Mercado da Produção foi preparado para receber os ambulantes, mas eles reclamam deste novo local. Além do pouco movimento, ambulantes acusam o Mercado da Produção de não ser um local adequado, por não ter saneamento básico e nem segurança.

Eles afirma ainda que os agentes usam de violência na ação. Segundo ambulantes, houve uso de balas de borracha e bomba para retirada dos locais irregulares.

As ações de ordenamento são da Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social, em parceria com a Guarda Municipal, para coibir o comércio de hortifruti no local.

Na tarde desta quinta-feira, 06, uma loja situada na rua Cincinato Pinto teve sua vitrine apedrejada por um grupo inconformado com ações da prefeitura de Maceió. A loja pertence ao ex-presidente da Aliança Comercial, que se diz perseguido pelos ambulantes.

A entidade inclusive soltou nota afirmando cobrar “soluções eficientes e enérgicas em relação a questão dos ambulantes”. A Aliança Comercial de Maceió reconhece que todos têm o direito de comercializar, mas diz ser necessário ter um local específico para isso.

Da mesma forma, a Câmara Municipal de Maceió lamentou e repudiou os episódios de vandalismo. O Legislativo municipal reforça a linha de diálogo e diz esperar “que os fatos sejam apurados de maneira célere e os responsáveis punidos na forma da lei”.

Veja a nota na Íntegra da Aliança Comercial

A Aliança Comercial de Maceió vem a público se manifestar sobre o episódio ocorrido na tarde desta quinta-feira, 06, quando uma loja situada na rua Cincinato Pinto teve sua vitrine apedrejada por um grupo de ambulantes que ficaram inconformados com ações da prefeitura de Maceió. A loja pertence ao ex-presidente da Aliança Comercial, Olinto Ozório, que, em sua gestão, foi perseguido pelos ambulantes.

Há muito tempo a entidade que representa os lojistas de Maceió vem cobrando soluções eficientes e enérgicas em relação a questão dos ambulantes. A Aliança Comercial de Maceió reconhece que todos têm o direito de comercializar, mas é necessário ter um local específico para isso.

Para ambulantes que vendem frutas, existe o mercado; para os demais, o poder público deve encontrar o ambiente mais apropriado. O que vemos é a protelação de resoluções.

Há alguns anos, o Centro estava sem ambulantes, devido a uma ação promovida pela então Superintendência Municipal de Convívio e Controle Urbano (SMCCU) que foi dividida em duas, deixando o Centro propício a receber clientes, já que estava um ambiente limpo e sem tumulto. Foi uma operação coordenada e organizada.

Há alguns anos, a Comissão do Centro de Maceió funcionava plenamente, e sua coordenação pertencia a SEMTABES, hoje ela é regida pela SEMSCS.

O Centro gera mais de sete mil empregos em mais de 650 lojas espalhadas pelo calçadão e seu entorno e vive um verdadeiro abandono pelo poder público municipal. Maior gerador de empregos e renda de Maceió, quem anda pelo local ver uma verdadeira feira livre, buracos e outros problemas.

É comum ver lojistas e usuários reclamarem da sujeira deixada por ambulantes que invadiram o calçadão e seu entorno, fazendo do local uma verdadeira feira livre, com direito à vendas de frutas, hortaliças e verduras, fora a questão de relógios, meias e outros materiais de origem duvidosa.

Após ação desta quinta-feira, 06, o coronel Adilson Bispo, diretor de Convívio Social, disse que houve um equívoco da Alianca Comercial ao acusar a fiscalização e que a entidade distorce os valores. No entanto, em nenhum momento foi dito isso, mas sim que falta uma solução definitiva e enérgica por parte da prefeitura.

Na ação desta quinta-feira, 06, não houve feridos, apenas danos materiais. Mas até quando? Apenas uma loja foi quebrada, mas quantas serão necessárias para a prefeitura, a segurança pública tomarem as devidas providências?