Houve um princípio de tumulto no centro de Maceió, na manhã desta sexta-feira (12), depois que 12 carrinhos de ambulantes foram apreendidos pela prefeitura de Maceió. Os ambulantes, de acordo com a administração Rui Palmeira, comercializam produtos em locais proibidos.
O entorno do Mercado da Produção foi preparado para receber os ambulantes, mas eles reclamam deste novo local. Além do pouco movimento, ambulantes acusam o Mercado da Produção de não ser um local adequado, por não ter saneamento básico e nem segurança.
Eles afirma ainda que os agentes usam de violência na ação. Segundo ambulantes, houve uso de balas de borracha e bomba para retirada dos locais irregulares.
As ações de ordenamento são da Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social, em parceria com a Guarda Municipal, para coibir o comércio de hortifruti no local.
Na tarde desta quinta-feira, 06, uma loja situada na rua Cincinato Pinto teve sua vitrine apedrejada por um grupo inconformado com ações da prefeitura de Maceió. A loja pertence ao ex-presidente da Aliança Comercial, que se diz perseguido pelos ambulantes.
A entidade inclusive soltou nota afirmando cobrar “soluções eficientes e enérgicas em relação a questão dos ambulantes”. A Aliança Comercial de Maceió reconhece que todos têm o direito de comercializar, mas diz ser necessário ter um local específico para isso.
Da mesma forma, a Câmara Municipal de Maceió lamentou e repudiou os episódios de vandalismo. O Legislativo municipal reforça a linha de diálogo e diz esperar “que os fatos sejam apurados de maneira célere e os responsáveis punidos na forma da lei”.
Veja a nota na Íntegra da Aliança Comercial
A Aliança Comercial de Maceió vem a público se manifestar sobre o episódio ocorrido na tarde desta quinta-feira, 06, quando uma loja situada na rua Cincinato Pinto teve sua vitrine apedrejada por um grupo de ambulantes que ficaram inconformados com ações da prefeitura de Maceió. A loja pertence ao ex-presidente da Aliança Comercial, Olinto Ozório, que, em sua gestão, foi perseguido pelos ambulantes.
Há muito tempo a entidade que representa os lojistas de Maceió vem cobrando soluções eficientes e enérgicas em relação a questão dos ambulantes. A Aliança Comercial de Maceió reconhece que todos têm o direito de comercializar, mas é necessário ter um local específico para isso.
Para ambulantes que vendem frutas, existe o mercado; para os demais, o poder público deve encontrar o ambiente mais apropriado. O que vemos é a protelação de resoluções.
Há alguns anos, o Centro estava sem ambulantes, devido a uma ação promovida pela então Superintendência Municipal de Convívio e Controle Urbano (SMCCU) que foi dividida em duas, deixando o Centro propício a receber clientes, já que estava um ambiente limpo e sem tumulto. Foi uma operação coordenada e organizada.
Há alguns anos, a Comissão do Centro de Maceió funcionava plenamente, e sua coordenação pertencia a SEMTABES, hoje ela é regida pela SEMSCS.
O Centro gera mais de sete mil empregos em mais de 650 lojas espalhadas pelo calçadão e seu entorno e vive um verdadeiro abandono pelo poder público municipal. Maior gerador de empregos e renda de Maceió, quem anda pelo local ver uma verdadeira feira livre, buracos e outros problemas.
É comum ver lojistas e usuários reclamarem da sujeira deixada por ambulantes que invadiram o calçadão e seu entorno, fazendo do local uma verdadeira feira livre, com direito à vendas de frutas, hortaliças e verduras, fora a questão de relógios, meias e outros materiais de origem duvidosa.
Após ação desta quinta-feira, 06, o coronel Adilson Bispo, diretor de Convívio Social, disse que houve um equívoco da Alianca Comercial ao acusar a fiscalização e que a entidade distorce os valores. No entanto, em nenhum momento foi dito isso, mas sim que falta uma solução definitiva e enérgica por parte da prefeitura.
Na ação desta quinta-feira, 06, não houve feridos, apenas danos materiais. Mas até quando? Apenas uma loja foi quebrada, mas quantas serão necessárias para a prefeitura, a segurança pública tomarem as devidas providências?