A indignação do torcedor regatiano com o mergulho do CRB no Z-4 da série B, após a derrota em casa para a Ponte Preta, nesta noite de 19 de setembro, é preciso ser respeitada.
Futebol não se faz apenas com atletas no gramado, mas também com gestão. Só que os resultados deste campeonato para o clube deixam a desejar em todos os aspectos, mas principalmente na gestão.
A pregação “coaching” ( às avessas) de um grupo que se apresentou como a solução para o clube fracassou e a cobrança do torcedor é natural, diante da mediocridade exposta.
O modismo coach no CRB ganhou ares de empoderamento, mas o galo de campina teve voo curto, sobretudo pela quantidade de gente querendo ser o pai motivacional da vida alheia. Só que a teoria se enfeita e a prática contradiz, em meio aos resultados pífios, que jogaram a praxe motivacional no fundo do poço.
O CRB de hoje é o retrato disso tudo. Para a tristeza geral, um autêntico cavalo paraguaio, que não entregará os resultados prometidos a sua torcida.
Extremamente lamentável.
Em verdade, os empavonados coaches regatianos deveriam mesmo apresentar suas cartas renúncias ao conselho deliberativo do clube, para que uma nova diretoria fosse formada. O Galo vai precisar renascer das cinzas, por que na sua atividade fim está indo à falência.
É hora de mudar. Tristemente, o que se apresenta, até então, é um novo “clássico das multidões” na série C.
O torcedor regatiano merece muito mais. A indignação está aí para quem quiser ver: