
A tentativa do PMDB de sair inteiro, no rompimento “por aclamação” com o governo federal, onde ocupa a vice-presidência, tem emitido sinais evidentes de que, na prática, há controvérsias. Não bastasse a resistência dos ministros Kátia Abreu (Agricultura) Eduardo Braga (Minas e Energia), Marcelo Castro (Saúde), Helder Barbalho (Portos), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Mauro Lopes (Aviação Civil) em deixar o governo, contrariando a moção aprovada na terça-feira (29) que determinava a “imediata saída”, o senador Renan Calheiros também tem deixado transparecer que não foi do seu agrado deixar o barco.
Renan tem posição contrária à da maioria do partido, assim como alguns ministros que ainda permanecem no governo. Questionado se, por isso, o partido está desunido, Renan disse que não. “O PMDB demostrou uma férrea unidade na convenção quando elegeu Michel Temer em chapa única. De modo que demostrou que pode sim construir, como sempre construiu, a unidade na diversidade.”
Sobre como ficaria a relação entre o governo e o PMDB caso o processo de impeachmentnão tenha êxito, Renan Calheiros disse que não acredita em um acirramento maior. “A direção do PMDB fala pelo partido. Não acredito que o PMDB, seja qual for cenário, vá liderar uma corrente de oposição no parlamento. A maioria parlamentar está tão difícil e será muito mais difícil ainda se dela se ausentar o PMDB – diz um trecho da reportagem.
Confira na íntegra: http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-03/renan-diz-que-rompimento-do-pmdb-com-o-governo-nao-foi-um-bom-movimento