Hoje, domingo, 5 de agosto, último dia para as convenções partidárias, a inquietação na política alagoana está por conta da insistência dos partidários de Fernando Collor, que estão a propagar que ele é candidato a governador de Alagoas, em oposição a Renan Filho (MDB).
Collor, propriamente, nunca apareceu para dizer que é de fato um candidato. Manda outros fazerem, para que cumpram o ritual de fazer chegar a quem interessa o recado que está mandando.

Sempre foi assim.
De repente pode ir à convenção, registrar seu nome e sustentar a onda até o dia 15, data máxima estabelecida pela justiça eleitoral para a entrega das atas partidárias com os nomes dos candidatos.
Mas, o fato é: Collor apenas barganha. Ele tem seus interesses que passam exatamente pelas eleições de 2022, quando será candidato à reeleição para o Senado. E aí, se a democracia sobreviver até lá, a disputa será por uma vaga. Ao contrário de agora que o eleitor elegerá dois senadores.
Se não tiver um acordo que lhe dê tranquilidade para o futuro, Collor poderá ser isolado. E isso ele não quer, não admite e, contra isso, brigará com todos os meios que dispõe.
Portanto, poderemos ter a seguir tempos de tinta roxa manchando tudo