
O ex-chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, foi quem planejou detalhadamente a morte da Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018.
O relato foi feito à Polícia Federal (PF) durante a delação do ex-policial, Ronnie Lessa, apontado como o homem que disparou os tiros contra as duas vítimas.
A delação de Lessa foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada. Ele disse aos policiais que o ex-chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, planejou detalhadamente a morte da vereadora e garantiu que nenhum dos executores seriam pegos pelo crime.
Nomeado por Braga Neto
Rivaldo era chefe do Departamento de Homicídios e assumiu a chefia da corporação em 13 de março, um dia antes da morte da vereadora. Ele foi nomeado pelo então interventor federal do Rio, general Braga Netto, que, inclusive, recebeu informações da inteligência da polícia de que Rivaldo não era um bom nome para o cargo, mas ele o general, então interventor do Rio de Janeiro, bancou a indicação