Se há uma coisa que a Câmara dos Deputados e o Senado esqueceram, nesses tempos de ódio, arrogância, ignorância e violência, foi a marca do decoro dentro e fora do plenário.
Os exemplos são tristes e rotineiros. Em nome da estupidez e da barbárie medieval, apesar dos tempos, a generalização da estupidez e da agressividade de uns e outros tornou-se uma cena banal.
Ao ponto, inclusive, de deputado federal, por exemplo, espancar a própria mulher, com imagens de vídeo nas mãos da polícia, e ainda ameaçar encher a cara dela de tiros. Nem assim, há reação dos líderes congressistas.
O caso do delegado paulista e deputado bolsonarista Carlos Alberto da Cunha (Delegado Da Cunha), do PP de São Paulo, é apenas uma das provas da excrescência que se tornou a política nacional.
Se no passado, os homens do parlamento tinham cuidado e zelo com o decoro, hoje as casas legislativas se tornaram terra de brutamontes azedos, desprovidos da necessária educação e do respeito aos semelhantes.
Tem-se agora uma gente que se move para impor suas vontades pelos métodos primitivos. Fazem da bestialidade a arma para a lacração idiota nas redes sociais.
E triste. Há os que adoram aplaudir tamanha estupidez desavergonhada.