Depois de ter sido apontada como uma parlamentar com “desinteligência natural”, a deputada bolsonarista, Carla Zabelli, decidiu pedir a suspeição da ministra Carmem Lúcia e do ministro Alexandre de Moraes, que em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF)a consideraram um pessoa desprovida de inteligência.
Para ela, “a postura relatada não corresponde àquilo que se espera de julgadores imparciais, de modo que entende estar caracterizada a suspeição dos ministros”.
A deputada tornou-se ré pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. Na última segunda-feira, 21, a primeira turma do STF deciciu colocar a deputada federal e o hacker Walter Delgatti, o “Vermelho”, no banco dos réus.
Eles responderão pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ao proferir seu voto, Cármen Lúcia fez uso da expressão “desinteligência natural” para se referir ao caso, e Alexandre de Moraes complementou o raciocínio da magistrada.
“Começo a não me preocupar mais só com a inteligência artificial, mas com a desinteligência natural de alguns que atuam criminosamente, além de tudo sem qualquer tracinho de inteligência”, disse Cármen Lúcia. “Vossa Excelência, sempre muito educada, disse ‘desinteligência natural’. Eu diria burrice mesmo, natural”, afirmou Moraes.
Se for aceita a alegação de Zambelli de que Cármen Lúcia e Moraes são suspeitos, os ministros serão impedidos de julgar o processo criminal contra a deputada federal.