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Por Dyego Barros
Fernando Diniz não é mais técnico da Seleção Brasileira. Nesta sexta-feira (5), as especulações de que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, demitiria o treinador se confirmaram, com o dirigente batendo o martelo sobre a dispensa menos de 24 horas depois de ser reconduzido ao comando da entidade máxima do futebol do país por meio de uma decisão liminar concedida pelo ministro do STF Gilmar Mendes.
Diniz permaneceu à frente da Canarinho por apenas seis jogos, tendo acumulado números bem aquém da expectativa neste período: duas vitórias, um empate e três derrotas. A princípio, a ideia era que o treinador seguisse no cargo até junho de 2024, quando Carlo Ancelotti, plano A da CBF para o ciclo da próxima Copa do Mundo, poderia chegar à pentacampeã. No entanto, a opção do italiano por renovar contrato com o Real Madrid fez com que um já fragilizado politicamente Ednaldo voltasse à estaca zero na elaboração de um planejamento.
Dorival vem aí?
Pressionado, o cartola agora mira o técnico do São Paulo, Dorival Júnior, como um nome de consenso para a missão, fato que gerou um clima de irritação nos bastidores do Tricolor do Morumbi, que não deseja abrir mão do profissional campeão da Copa do Brasil com o clube em 2023. Porém, a expectativa é que a vontade de Dorival prevaleça. Em caso de saída para a seleção, o contrato não prevê o pagamento de multa rescisória. Possibilidades à parte, certo é que Fernando Diniz volta a trabalhar exclusivamente para o Fluminense, após se dividir entre a equipe carioca e o selecionado brasileiro ao longo de boa parte da última temporada.