
Por Dyego Barros
Ednaldo Rodrigues está de volta à presidência da CBF. Após ser afastado da entidade máxima do futebol brasileiro no início do mês de dezembro por decisão do TJ-RJ, o dirigente baiano volta ao cargo a partir de uma ação de Inconstitucionalidade ajuizada no STF pelo PCdoB, há uma semana.
Responsável pela decisão liminar, que ainda terá de passar pelo plenário do Supremo mais à frente, o ministro Gilmar Mendes considerou, na noite desta quinta-feira (4), os argumentos dos advogados do partido, que apontavam o risco do Brasil ficar fora da disputa dos Jogos Olímpicos de Paris por uma eventual punição da Fifa, que não admite intervenção da Justiça Comum em suas confederações afiliadas e já havia sinalizado preocupação com o imbróglio que abalou a estrutura da CBF.
— Esgota-se amanhã o prazo para inscrição da Seleção Brasileira de futebol, atual bicampeã olímpica, no torneio classificatório para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, ato que pode vir a ser inviabilizado se praticado por dirigente não acreditado pelas instituições internacionais competentes — justificou o ministro.
Beneficiado pelo entendimento, Ednaldo Rodrigues reassume o controle da entidade com plenos poderes.