Louvável o esforço do portal Acta na realização do debate entre os candidatos a prefeito de Maceió, nesta terça-feira, 10, em tempos de pandemia.
A iniciativa merece aplausos, ainda mais quando as emissoras de televisão desistiram de apresentar essa programação aos eleitores.
Talvez, o formato do debate na Acta tenha o tornado um tanto quanto monótono. Embora alguns candidatos tenham contribuído para o quesito monotonia.
Feio mesmo foi a ausência. Isto é, os candidatos Davi Filho (PP), JHC (PSB) e Cícero Almeida (DC) faltaram ao primeiro debate eleitoral desta corrida pela Prefeitura de Maceió.
Os debates são uma tradição em anos eleitorais e essenciais para que o eleitor possa formar opinião, a partir das propostas e do conteúdo a ser apresentado por cada postulante ao cargo eletivo. No debate você consegue perceber quem é quem, assim como se separa o joio do trigo.
Você consegue perceber que tipos de ideias sustenta um candidato, que princípios defende e que compromissos assume com a sociedade. Isso, ao vivo, sem a maquiagem fantasiosa dos guias eleitorais de rádio e TV, com promessas mirabolantes que jamais serão cumpridas.
Os debates eleitorais nasceram nos EUA em 1960, quando a televisão transmitiu o primeiro debate da história entre o Democrata John Kennedy e o Republicano Richard Nixon. De lá para cá eles têm sido fundamentais para o processo eleitoral no mundo inteiro.
Os debates são capazes de mudar votos em qualquer canto do mundo. A performance de cada debatedor diz muito de como será a desenvoltura dele, caso seja eleito para a gestão pública.
O que não diz nada é a ausência. Ou diz que o debatedor fugiu…
E convenhamos: candidato que se preze não foge ao debate.