Nesta quarta-feira, 15, estudantes e professores de Universidades e Institutos Federais do País ganham as ruas para a primeira manifestação de peso da educação contra o governo de Jair Bolsonaro.
A razão dos protestos por todo o Brasil está nos cortes anunciados pelo governos de 30% na educação.
O dia será de paralisações das atividades acadêmicas em prol do movimento. A reforma da Previdência também será pauta das manifestações.
As paralisações foram convocadas pela UNE (União Nacional dos Estudantes). A organização anunciou a realização de assembleias “em salas de aula de todo o país”.
Marcadas para 13 capitais e o Distrito Federal, além de dezenas cidades, os protestos vão contar com a presença de Centrais Sindicais, que se colocam contra a PEC da Previdência.
O ministro Abraham Weintraub (Educação) anunciou em 30 de abril corte de verbas em instituições públicas de ensino superior. Inicialmente, havia falado sobre a UnB, a UFF e a UFBA.
Depois, o secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Junior, afirmou em entrevista que a medida valerá para todas as universidades federais. O bloqueio será de 30% em seus orçamentos. Só valerá a partir do 2º semestre deste ano –de acordo com o MEC.
Segundo o ministro Abraham Weintraub, as universidades federais terão verbas bloqueadas caso não apresentem desempenho acadêmico “esperado”. Além disso, também não será aceita a promoção de “balbúrdia” nos campi.