O Ministério da Agricultura e Pecuário determinou que supermercados varejistas e atacadistas recolham 10 marcas populares de azeite de oliva, vendidos como extra virgem, suspeitos de adulteração.
Segundo o governo, a medida é decorrente da Operação Getsêmani, desencadeada pela Polícia Federal, que identificou um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de azeite de oliva fraudados.
Na ação foram apreendidos 104.363 litros de azeite de oliva fraudados e de diversos tipos de rótulos e embalagens. Além da composição desconhecida, foram identificadas produção e comercialização em condições higiênico sanitárias inadequadas em estabelecimento clandestino, ocasionando risco à saúde pública e concorrência desleal.
Segundo o Ministério, o azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado.