Chile, Argentina, Bolívia e, agora, os Estados Unidos. Espero que o Brasil seja o próximo a jogar na lixeira da História aquilo que nunca deveria ter submergido.
Foi linda a mobilização dos estadunidenses para nos livrar do mal, numa eleição em que foram batidos recordes.
Num país em que o voto não é obrigatório, foi dado o recado: apesar dos porcos serem numerosos, quem está do lado de fora da pocilga não dorme.
Políticos cruéis, que se elegem à base de mentiras, discursos de ódio e tratam como bichos aqueles que não se adéquam a um estereótipo de gado manso hipócrita estão perdendo a voz.
Trump, literalmente, enjaula crianças filhas de imigrantes como animais e as separam dos pais. Brasileiros que foram deportados pelo supremacista passaram fome, chegaram ao Brasil algemados nos pés e nas mãos, além de serem tratados como os judeus o eram pelos soldados alemães nos campos de concentração.
É impressionante como a lavagem cerebral funciona. Entre estes brasileiros deportados havia trumpistas convictos.
Impressiona-me como as pessoas “cristãs”, ditas “de bem”, nutrem paixão por líderes cruéis e autoritários. Dizem seguir um profeta que pregou o amor ao próximo, a solidariedade, o desapego, mas, são indiferentes a crianças enjauladas feito bichos.
Esquecem-se de que Jesus, o menino, era um imigrante que fugiu de um massacre. Se tivesse deixado para voltar hoje, seria enjaulado e separado de Maria e José sob o aplauso da turba conservadora. Os “sem-Deus-no-coração” seriam os seus defensores.
Bolsonaro está com o dele na mão. Deve ser o próximo eleito na onda conservadora maligna a cair.
A humanidade vencerá.
Ah, sei que isso não faz diferença para ele, mas, Trump, ao contrário do seu serviçal eleito pelos brasileiros, “I don’t love you”.