Segundo dados são da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a concentração de renda em Alagoas se tornou muito aparente: a diferença da renda mensal entre 10% dos mais ricos e 40% dos mais pobres foi de R$ 3.312.
Os dados são referentes ao anos de 2017. Segundo os números, os mais pobres recebem em média R$ 210, contra R$ 3.522 da outra categoria. São valores que correspondem todo o rendimento médio mensal, por pessoa, por domicílio no ano passado.
E se comparado com 2016, os números mostram o que todo mundo já sabia: os mais ricos ficaram mais ricos e os pobres mais pobres. A primeira categoria aumentou de R$ 3.312 para R$ 3.276, enquanto que a outra caiu de R$ 219 para R$ 210.
Alagoas é o segundo estado do Brasil com o maior número de pessoas em situação de pobreza, ou quase metade da população (48,9%), atrás apenas do Maranhão.
Na capital, os números são semelhantes: a faixa dos mais ricos tem renda média per capita de R$ 5.525, com os mais pobres sobrevivendo com apenas R$ 332. É uma diference de quase 17 vezes.
Ainda assim, os números no Brasil são maiores: os mais ricos figuram com R$ 6.629, contra os R$ 376. A diferença passa de 17 vezes. Mas, lembrando novamente: são 10% dos mais ricos, contra 40% dos mais pobres. E por pessoa.
A região Nordeste lidera no ranking de concentração de renda: os 10% mais ricos em 2017 ganhavam 20,6 vezes mais que os 40% mais pobres.